

LINGUA CAPOEIRA TOURS
Groupe GINGA NAGÔ avec Mestre BRANCO
No mar de Angola eu vim
Eu vim eu vim
No mar de Angola eu vim
No mar de Angola eu vim
Foi pra vadiar ↑
Eu vim eu vim
No mar de Angola eu vim
No mar de Angola eu vim
Foi pra vadiar ↓
Eu vim eu vim
No mar de Angola eu vim
No mar de Angola eu vim
Foi pra vadiar ↑
Eu vim eu vim
No mar de Angola eu vim
No mar de Angola eu vim
Foi pra vadiar ↓
Era traficado dentro de um navio negreiro,
Tambem amarrado dentro de um porão
Sem água pra beber e sem nada pra beber
Foi assim que eu vim para a escravidão
Eu vim eu vim
No mar de Angola eu vim
No mar de Angola eu vim
Foi pra vadiar ↑
Eu vim eu vim
No mar de Angola eu vim
No mar de Angola eu vim
Foi pra vadiar ↓
Tinha negro de jeje, de banto, nagô e angola
Que vinheram no Brasil para trabalhar
Sem saber onde irian chegar se jogavam lá no mar
Pensando em voltar pra mãe África
Eu vim eu vim
No mar de Angola eu vim
No mar de Angola eu vim
Foi pra vadiar ↑
Eu vim eu vim
No mar de Angola eu vim
No mar de Angola eu vim
Foi pra vadiar ↓
Depois de muito tempo navegando pelo mar
No chão ver e amarelo o negro foi chegar
Direto para o trabalho o negro foi condenado
Pra corta cana no canavial
Eu vim eu vim
No mar de Angola eu vim
No mar de Angola eu vim
Foi pra vadiar ↑
Eu vim eu vim
No mar de Angola eu vim
No mar de Angola eu vim
Foi pra vadiar ↓
Mas o tempo se passou, tudo isso se mudou
O negro criou a capoeira contra seu opressor
De dança fez a luta sobre o som do seu tambor
Com a guerra e a justiça o negro se libertou
Ogum ie kao kao
Eu vim eu vim
No mar de Angola eu vim
No mar de Angola eu vim
Foi pra vadiar ↑
Eu vim eu vim
No mar de Angola eu vim
No mar de Angola eu vim
Foi pra vadiar ↓